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Tema 1 3º ano 2º bimestre aula 1: origem e caracterização do discurso filosófico
Situação de aprendizagem 1: filosofia e religião
Vamos aprofundar a compreensão sobre as características do discurso filosófico, com destaque para a relação entre a filosofia ou ainda filosofia e religião. Com a ajuda de historiadores da filosofia, contextualiza-se a origem da filosofia como processo em diálogo e não ruptura com a mitologia.
No 1º bimestre, vimos que a Filosofia é um campo que sofreu e sofre preconceitos, a Religião, por sua vez, também é um tema esquecido na trajetória escolar de muitas pessoas.
Neste texto, vamos pensar as possibilidades de relacionamento entre Filosofia e Religião, com base no pressuposto de que ambas representam uma elaboração de extrema importância para a humanidade, sem valorizar mais uma do que outra.
Pode-se apontar como aspectos comuns aos discursos filosóficos e religiosos a preocupação com a busca de explicações sobre causas e motivações para fenômenos, com respostas de natureza diferentes, é claro. Pode-se indicar ainda como traço comum aos dois discursos a preocupação por construir narrativas para ensinar a justiça e a virtude.
O texto de Kant tem como objetivo distinguir dois tipos de conhecimento: o puro e o empírico. O texto Eros e Psique têm como objetivo apresentar uma história capaz de estabelecer a relação entre o amor e a alma.
No texto de Kant temos a distinção entre os dois conhecimentos apresentada por de argumentos lógicos. No texto sobre Eros e Psiquê, temos uma narrativa descritiva de relações entre personagens com enredo específico para explorar os vínculos entre Eros, personagem associado ao amor, e Psiquê, personagem associada à alma.
No texto de Kant, temos hipóteses e questões, elementos que não estão presentes no texto sobre Eros e Psiquê. Por sua vez, neste último, temos personagens em relações de conflitos e descrições de situações relacionais que envolvem deuses e humanos, elementos ausentes no texto de Kant.
Escrito por miltonfabiano às 16h17
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Aula 1 2º bimestre 2 º ano Introdução a teoria do indivíduo
O que sou?
Discutir a auto-imagem crítica do indivíduo, com a intenção de reconhecer vários aspectos de nossa constituição humana, para refletirmos sobre nossa própria dimensão sócio-histórica.
Com o intuito de pensar em nossa individualidade e, em certa medida, na individualidade alheia.
O indivíduo possessivo – John Locke ( São Paulo faz escola)
De acordo com a filosofia de John Locke os homens viviam em estado de natural ou estado de natureza.
Todos os homens nasciam com três direitos: liberdade, propriedade e garantia de vida. Desse modo no início dos tempos, lutar ou fugir eram maneiras para defender esses direitos.
Em um determinado momento da história, contudo, os homens resolveram fazer um contrato. Resumidamente, por meio dele, reafirmavam esses direitos naturais. Alem disso, os homens concordariam que, para evitar que eles fossem usurpados, deveriam eleger um governo, ao qual caberia defende-lo. Assim, todos deveriam respeitar a vida, a propriedade e a liberdade, e o governo ou Estado seria responsável para que não deixasse de acontecer.
E por que esse pensamento é tão importante? Principalmente porque foi nele que o capitalismo encontrou uma de suas bases teórica para seu desenvolvimento. Sem dúvida, uma característica fundamental do capitalismo nascente era a propriedade individual e o fim da propriedade coletiva. O individuo tornou-se o centro da atividade econômica e jurídica. Ele consome e produz. Portanto, é sobre ele que recai toda a responsabilidade ética e política.
Por isso, toda ação depende necessariamente do indivíduo. O tipo de governo que ele deixa existir, o tipo de relações sociais sob as quais viverá; enfim, sua felicidade ou tristeza não compete mais ao rei ou ao senhor feudal, mas somente ao indivíduo.
Escrito por miltonfabiano às 14h42
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Aula 1 2º bimestre 1º ano Nova interpretação para as mudanças no ser (texto de Gilberto Cotrim)
Retomando a questão do ser, Aristóteles pretendeu resolver a contradição entre o caráter estático e permanente do ser em oposição ao movimento e a transitoriedade das coisas. Era a clássica polêmica entre Heráclito e Parmênides. Para essa questão, Aristóteles propôs um nova interpretação ontológica, segundo a qual em todo ser devemos distinguir:
- o ato - a manifestação atual do ser, aquilo que já existe;
- a potência - as possibilidades do ser (capacidade de ser), aquilo que ainda não é, mas pode vir a ser.
Assim, conforme Aristóteles, o movimento, a transitoriedade ou mudança das coisas se resumem na passagem da potência para o ato.
Segundo Aristóteles devemos distinguir também os seres existentes:
- a substância - aquilo que é estrutural e essencial do se;
- o acidente - aquilo que é atributo circunstancial e não essencial do ser.
A substância corresponde àquilo que mais intimamente o ser é em si mesmo. Os acidentes pertencem ao ser, mas não são necessários para definir a natureza do próprio de cada ser.
Aula 2 2º bimestre 1º ano: o que determina a realidade do ser: a causa
A investigação do ato e da potência do ser depende, no entanto, de alguns esclarecimentos sobre a causalidade. Isto porque essa passagem da potência para o ato não se dá ao acaso: ela é causada.
Aristóteles emprega o termo causa em um sentido bastante amplo, isto é, no sentido de tudo aquilo que determina a realidade de um ser. Distingue assim, quatro tipos de causas fundamentais:
- causa material- refere-se à matéria de que é feita uma coisa. Exemplo: o mármore utilizado na confecção de uma estátua.
- causa formal - refere-se à forma, à natureza específica, á configuração de uma coisa, tornando-a "um ser propriamente dito".Exemplo uma estátua em forma de homem e não de cavalo.
- causa eficiente- refere-se ao agente que produziu diretamente a coisa. Exemplo: o escultor que fez a estátua.
- causa final- refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de uma coisa. Exemplo: o escultor tinha como finalidade exaltar a figura do soldado ateniense.
Segundo Aristóteles, a causa formal está diretamente subordinada à causa final, pois a finalidade de uma coisa determina o que os seres efetivamente são. A potência, em si mesma, não é capaz de formalizar o ser em ato. Para que se de essa passagem, é preciso de um agente transformador (causa eficiente), guiado por uma finalidade (causa Final)
Assim segundo Aristóteles, a causa final é que comanda o movimento da realidade. É pela causa final que as coisas mudam, determinando a passagem da potencia para o ato.
Escrito por miltonfabiano às 11h36
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Aula 13 1º ano continuação Áreas da Filosofia ( Texto de Marilena Chaui)
Teoria do conhecimento: estudo das diferentes modalidades do conheciemento humano, o conheciemnto sensorial opu sensação e percepção;a memória e a imaginação; o conheciemento intelectual; a ideia de verdade e falsidade; a ideia de ilusão e realidade; form,ans de conhecer o espaço e o tempo; formas de conhecer relações; conhecimento ingênuo e conhecimento científico; diferença entre conhecimento cientifico e filosófico;
Ética: estudo dos valores morais (as virtudes), da relação entre razão e paixão, vontade e razão; finalidades e valores da ação moral; ideias de liberdade, responsabilidade, dever obrigação, etc.;
Filosofia política: estudo sobre a natureza do poder e da autorudade; ideia de dierito, lei, justiça, dominação, violência; formans dos regimes políticos e suas fundamentações: nascimento e formas do Estado; ideias autoritárias, conservadoras, revolucionárias e libertárias; teorias da revolução; análise crítica das ideologias;
Aula 14 1º ano continuação Áreas da Filosofia
Filosofia da História: estudo sobre a dimensão temporal da existência humana como existência sociopolítica e cultural; teorias do progresso, da evolução e teorias da descontinuidade histórica; significado das diferenças culturais e históricas, suas razões e consequências;
Filosofia da arte ou estética: estudo das formas de arte, do trabalho artístico; ideia de obra de arte e de criação; relação entre matéria e froam nas artes, relação entre arte e sociedade, arte e política, arte e ética;
Filosofia da linguagem: a linguagem como manifestação da humanidade do homem; signos, significações; a comunicação; passagem da linguagem oral à escrita, da linguagem cotidiana à filosófica, á literária, à cientifica; diferentes modalidades de linguagem como diferentes formas de expressão e de cominicação.
História da filosofia: estudo dos diferentes períodos da filosofia; grupos de filósofos segundo os temas e problemas que abordam; de relações entre o pensamento filosófico e as condições econômicas, políticas, sociais e culturais de uma sociedade: mudanças ou transformações de conceitos filosóficos em diferentes épocas; mudanças na concepção do que seja a filosofia e de seu papel ou finalidade.
Escrito por miltonfabiano às 11h34
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28/04/2011
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