A política é a arte da conquista do poder

            O Brasil vive um clima político traumático, muita sujeira sendo desvenda e como diz o senso comum: “muita gente passando o pano” para esconder a sujeira para debaixo do tapete.
            O choro de Eduardo Cunha como citou meu grande amigo Marcus Bisseti mereceu o troféu framboesa de ouro, um choro mais falso do que uma nota de 3 reais, uma falsidade do tamanho dos desvios que esse sujeito praticou, claro que ele nega, como diria Maquiavel; “nunca assuma a culpa, responsabilize o outro.”
            Algumas correntes filosóficas apontavam que a política deveria cuidar e almejar como finalidade última o bem comum, como defendia Aristóteles, o bom governante deveria possuir consigo os valores morais, a virtude, a ética, nunca colocando á frente os interesses privados.
            Hoje 13 de julho de 2016, um tema em especial ronda a esfera do poder em Brasília, o congresso se prepara para escolher o seu novo mandatário pelos próximos sete meses.
            Esse cargo de Presidente da Câmara dos Deputados, deve trazer inúmeros benefícios para aquele que o exerce, são 14 deputados disputando o tão desejado e pelo o qual o então Eduardo Cunha lutou para preservar.
            Cunha após inúmeras pressões, e conchavos políticos desse governo provisório  Michel Temer por temer ter seu poder questionado e pressionado convenceu Cunha a renunciar.
            O mesmo ainda tem seu mandato de deputado assegurado e luta pela sua manutenção, como um doente terminal luta pela vida. Seus médicos (capangas políticos) realizam manobras para conseguir seu objetivo.
            Os deputados que expõem sua críticas ao cachorro morto Cunha, o fazem não por serem bons, justos, críticos das práticas cunhistas, na verdade querem parecer bons, querem parecer justos. Mais uma vez Maquiavel está com a razão: “não importa o que você é, e sim o que você aparenta e demonstra ser”.
            Nossos “camaradas” ilustres deputados são farinha do mesmo saco, temos um congresso com mais de 140 deputados investigados, um nível baixíssimo de integridade, intelectualidade e compromisso com o bem público.

             

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