Escolhas, preceitos, dilemas: negamos nossas vontades

Escolhas, preceitos, dilemas: negamos nossas vontades

         Somos realmente livres, para escolher? Ou escolhemos dentro de nossas possibilidades? Ou pior só escolhemos entre as alternativas oferecidas?
         Nascemos em sociedades diversas, cada uma delas desenvolve suas normas, regras, valores, crenças justificadas e outras crenças não justificadas, que vão orientar a nós cidadãos a decidir, cumprir ou descumprir, aquilo foi decidido por convenções humanas e controlam nossas escolhas.
         Imposições ou normas de conduta que organizam o convívio entre a humanidade, critérios que orientam nosso agir, ou normas que limitam nossa liberdade.
         É possível a felicidade ser adquirida sem a necessidade do dinheiro, será mesmo que a felicidade não se compra? Quantos sapos engolimos em nome da necessidade financeira.
         Enfim será que nos realizamos no trabalho, ou nos habituamos às necessidades econômicas, que nos obrigam a dispensar horas, meses, anos e décadas de nossas vidas em nome de sonhos de alcançarmos bens materiais que trarão felicidade.
         A felicidade significa negarmos e ignorarmos o que desejamos, isso não quer dizer que as escolhas que fazemos foram erradas ou muito menos que somos infelizes pela vida que escolhemos, mas sim que nós seres humanos somos passionais movidos por paixões  e que a razão, que orientada pelos critérios, reflexões, bom senso e as normas  morais estabelecidas historicamente, não explica os sentimentos relacionados a felicidade.


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