As crises
e as cicatrizes
Vivemos um momento ímpar, uma crise sem precedentes, como
dizia o então presidente Lula, como nunca na história desse país. A crise
espalha-se por diversos setores da sociedade, na esfera política, econômica,
social enfim uma crise que ultrapassa o campo político.
Denúncias nas capas de jornais, revistas semanais,
editoriais, telejornais enfim tudo e todos discutem a crise, desde políticos,
professores, pastores e marginais até para aqueles que dizem que tanto faz.
Nomes conhecidos por todos, até por aqueles que um dia diziam não conhecer
e interessar-se por política, em tempos de denúncias e crise econômica todos
são cientistas políticos e detentores de princípios éticos.
Governo interino, presidenta afastada, ambos jogam “merdas”
nos ventiladores, ambos afirmam defender a verdade, ambos afirmam que querem
nos salvar, melhorar nossas vidas, quando na verdade querem nos enganar, nos
iludir pela luta insana, mesquinha pelo poder.
De Lula a Cunha, de Renan a Dilma, de Bolsonaro (que morra logo e vire mito), aos movimentos
sociais, sindicatos, movimentos estudantis, que se venderam e hoje negam suas bandeiras
reais, todos lutam por interesses próprios.
Sem falar nas ditas bancadas no congresso nacional, essas
são nefastas defendem interesses nefastos, querem impor aquilo que acreditam,
sem se preocupar com a verdade e os princípios de justiça e bem comum.
Bancada ruralista, bancada da bala, bancada religiosa, me
socorram, os interesses dessas três bancadas tem feito muito mal ao país, elas
precisam ser mais criticadas e combatidas.
Autorizar a venda de armas, defenderem a pena de morte, e
impor crenças religiosas como normas jurídicas, isso não pode ocorrer em um
país democrático. Não sou contra a religião e muito menos aos religiosos que
seguem sua fé, sou contra e vou combater esses falsos líderes religiosos que
utilizam da fé alheia para adquirem riquezas e conquistarem cargos públicos.
Vivemos um momento de intolerância, um momento que todos
afirmam ser donos da razão, de quem é a razão, sinceramente não sei, a mídia
mais assistida é acusada de golpista, de direitista, elitista, e de fato às
vezes ou na maioria das vezes realmente é, já a mídia alternativa até pouco
tempo atrás recebia volumosas quantias de dinheiro para defender o governo
anterior.
Em quem acreditar, realmente não sei que respostar dar,
todos os grupos citados tem interesses, que não são os interesses daqueles que
são necessários a população.
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